Portugal e minha avó cega (Projeto da nossa viagem)

 




PROJETO DA NOSSA VIAGEM



(INDICE)

AMIGOS (Poema por Graça Melo)

ROTEIRO PRÉVIO DA VIAGEM  (por João Medeiros)

DETALHAMENTO DOS LUGARES (por João Medeiros) 

NOSSA VIAGEM A PORTUGAL COM DILETOS AMIGOS  (por Graça Melo)

FOTOS DO LIVRO LIVRO POR CAPITULO


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(Poema por Graça Melo) 


XXX


ROTEIRO PRÉVIO DA VIAGEM  

(por João Medeiros)

 

(Elaborado por João Batista Medeiros, utilizando fotos e textos disponibilizados na Internet). 

(Apenas para divulgação turística). 

Dia 25/4 - Chegada a Lisboa – Rui não está disponível.

Dia 26/4 - Dia livre em Lisboa.

Dia 27/4– Início dos serviços do Rui - Tour de Sintra, Roca, Cascais com início e final em Lisboa: principais sítios a visitar são o Palácio da Pena (14€) e a Quinta da Regaleira (11€).

Dia 28/4 – Tour Lisboa com final no Cristo-Rei. Não é necessário gastar dinheiro com tickets. Vamos visitar a Torre de Belém, Padrão dos descobrimentos, São Vicente de Fora, Santa Engrácia e Carmo (tudo por fora). Nos Jerónimos, entraremos na Igreja. Vamos visitar ainda o local onde nasceu Santo Antônio e os dois miradouros de Lisboa.

Dia 29/4 - Tour de Évora e Monsaraz com início e final em Lisboa. Visita à Capela dos Ossos (5€/10€?) e à Sé de Évora (5€€/10?), Templo de Diana. Visita a uma Vinícola (se for visita com provas tem um custo) e visita ao Castelo de Monsaraz.

Dia 30/4 - Dia livre em Lisboa.

Dia 1/5 - Dia livre em Lisboa.

Dia 2/5 –Início em Lisboa e final em Gaia com passagens por Óbidos, Nazaré, Alcobaça, Aveiro e Gaia. Não haverá tickets. Se quiserem o passeio de barco em Aveiro deve custar 10€.

Dia 3/5– Tour do Vale do Douro com início e final no Porto. Não é necessário gastar dinheiro em visitas, exceto se quiserem provar vinhos.

Dia 4/5 - Tour do Minho com início e final em Gaia – Viana do Castelo, Ponte de Lima, Braga, Guimarães.

Dia 5/6 – Dia livre no Porto.

Dia 6/5 – Início no Porto e final em Lisboa com passagem por Coimbra, Tomar (10€), Ourém e Fátima.

Dia 7/5 - Dia livre em Lisboa.

Dia 8/5 - Dia livre em Lisboa

Dia 9/5 - Transfer para aeroporto (oferta do guia) e final dos serviços do Rui.

Preço: 2400€ total.

O preço é para 1 a 6 pessoas e inclui seguro obrigatório pelo Turismo de Portugal; inclui todas as despesas do carro e do guia/motorista.

Não inclui: hotéis, refeições ou tickets para monumentos visitados pelos participantes.

Infelizmente não estou disponível dia 25 e 26, embora ainda sujeito à confirmação, posso mandar alguém vos ir buscar no aeroporto.

Se dia 7 ou dia 8 de maio pretenderem ir ao Algarve, adicionar 400€ ao valor total.” (Assinado Rui Catalão). (Houve reajustes na execução).


DETALHAMENTO DOS LUGARES  

(POR JOÃO MEDEIROS) 


Dia 24/04 - Saída de Aracaju para Recife.  De Recife para Lisboa.

Dia 25/04 - Chegada em Lisboa. Permanência no Hotel Hamada.

Dia 26/04. 

Passeio pelo bairro Chiado: Localizado entre os bairros da Baixa Pombalina e bairro Alto, bem no coração de Lisboa, o Chiado é uma região realmente imperdível. O lugar sempre teve seu charme por ser um reduto de artistas, poetas, escritores e intelectuais de Lisboa.

Hoje em dia, o Chiado é um dos pontos mais procurados pelos turistas que desejam conhecer os famosos pontos turísticos do bairro, como a ancestral Livraria Bertrand, aberta desde 1732, além de mais lugares interessantes para conhecer:

 
     (Livraria Bertrand)

Café A Brasileira no Chiado em Lisboa: O café A Brasileira, também conhecido como” A Brasileira do Chiado”, é uma das cafeterias mais famosas da cidade. Para quem gosta de história, o bairro do Chiado em Lisboa é um prato cheio. A pedida é conhecer a antiga Praça Luís de Camões, uma linda praça que leva o nome do escritor português e que o homenageia também com uma estátua no centro da praça.

 
     (Café A Brasileira no Chiado)

Museu de São Roque no Chiado em Lisboa: Outro lugar super bacana de visitar no bairro do Chiado é o Museu de São Roque, que foi fundado em 1905 e é um dos mais antigos museus de Lisboa, com um acervo muito rico em arte sacra e que está dividido em cinco áreas temáticas: Ermida de São Roque, Companhia de Jesus, Arte Oriental, Capela de São João Batista e Santa Casa de Misericórdia de Lisboa. A dica é dedicar umas duas horas para conhecer o museu por inteiro.

 
    (Museu de São Roque no Chiado em Lisboa)

Elevador Santa Justa no Chiado em Lisboa: O Elevador Santa Justa (também conhecido como Elevador do Carmo) foi construído em ferro há mais de 100 anos, com o intuito de ligar a Cidade Baixa à Cidade Alta e se tornou ao longo dos anos um grande ponto turístico na cidade.

 
    (Elevador Santa Justa no Chiado em Lisboa)

Estátua de Fernando Pessoa no Café A Brasileira: Área tradicionalmente conhecida pelas suas ligações intelectuais, encontram-se aí várias estátuas de figuras literárias. Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, está sentado a uma mesa no exterior do Café A Brasileira, imortalizado numa estátua de bronze da autoria de Lagoa Henriques. Além desta estátua do século XX, encontramos também a de António Ribeiro, O Chiado, no mesmo largo. Do outro lado da rua, ergue-se a estátua de Luís de Camões, no largo com o seu nome.

Fernando Pessoa tinha, aliás, uma ligação muito especial com o Chiado. No Largo de S. Carlos, à frente do teatro com o mesmo nome, encontramos o edifício onde nasceu o poeta.

No Largo do Chiado erguem-se duas igrejas barrocas: a italiana, Igreja do Loreto, no lado norte, e a Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, em frente, com as paredes exteriores parcialmente decoradas com azulejos.

Largo do Carmo com jacarandás em flor. Também englobado na zona do Chiado, encontra-se o Largo do Carmo, com os seus jacarandás. Neste largo, resistem as ruínas do Convento do Carmo, construído no século XIV, onde se encontra atualmente instalado o Museu Arqueológico do Carmo. Em frente ao convento, encontra-se o Chafariz do Carmo, datado do século XVIII.

Paredes meias com o convento, encontra-se o Quartel do Carmo, pertencente à Guarda Nacional Republicana, que teve um papel muito importante aquando do 25 de Abril, por ter sido escolhido por Marcello Caetano para se refugiar da revolução, acabando este largo por ser o palco principal da revolução, como local da rendição do Estado Novo perante os militares do Movimento das Forças Armadas.

Ruínas do Convento do Carmo. No outro lado do convento, encontramos o antigo Palácio Valadares, edifício que teve já várias utilizações. Este palácio ergue-se no local onde foi fundada a primeira universidade portuguesa, no tempo de D. Dinis, antes de ser transferida para Coimbra.

Entre o Convento do Carmo e o Palácio Valadares, ergue-se o portão de acesso do Elevador de Santa Justa, que liga o Largo do Carmo à Baixa Pombalina, nomeadamente à Rua do Ouro. Este elevador foi inaugurado em 1902 e construído pelo engenheiro Raoul Mesnier de Ponsard, responsável também pelos elevadores da Glória, da Bica e do Lavra, na colina oposta. O Elevador de Santa Justa é hoje um dos ícones de Lisboa.

Ainda no Largo do Carmo, encontramos a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, que habitualmente passa despercebida por um habitual prédio de habitação. Nesse mesmo edifício, foi fundado o atual Montepio Geral, no século XIX.

No vizinho Largo Rafael Bordalo Pinheiro, encontramos o prédio onde o artista que dá nome ao largo viveu com a fachada coberta de azulejos, classificado como Monumento Nacional.

 
    (Estátua de Fernando Pessoa no Café A Brasileira)

 (Igreja de Nossa Senhora da Encarnação)

    (Rio Tejo)

Dia 27/04.

 Cascais é uma vila portuguesa da sub-região da Área Metropolitana de Lisboa, pertencendo à região com o mesmo nome e ao distrito de Lisboa, com 64 310 habitantes (2021) no seu perímetro urbano.

É sede do município de Cascais, com uma área total de 97,4 km2 e 214 158 habitantes (2021), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Sintra, a leste pelo município de Oeiras e a sul e a oeste pelo Oceano Atlântico.

A sua origem enquanto entidade independente data da Carta da Vila, de 7 de junho de 1364, na qual o Rei D. Pedro I de Portugal a separava do termo de Sintra em virtude do seu desenvolvimento económico. Administrativamente, apenas se torna independente em 1514, data em que é provida de um foral próprio. Ocupado desde o Paleolítico, e com um importante património arqueológico, o município esteve desde cedo voltado para a produção agrícola, pesqueira e para a extração de recursos. Também a sua posição estratégica na Barra do Tejo contribuiu para a sua importância, dispondo hoje de um vasto património arquitetônico militar.

 
    (Cascais)

 Sintra, uma cidade turística no sopé da serra de Sintra, perto da capital, Lisboa. Durante muito tempo um santuário real, o seu terreno arborizado está cravejado de quintas e palácios em tons de pastel. O Palácio Nacional de Sintra, de estilo mourisco e manuelino, distingue-se pelas duas deslumbrantes chaminés idênticas e pelos elaborados azulejos. O Palácio Nacional da Pena do século XIX, no topo da colina, é conhecido pelo design extravagante e pelas vistas deslumbrantes. Visitamos o centro histórico de Sintra.


   (Palácio Nacional da Pena do século XIX)

 A Quinta da Regaleira. Pensada e construída no transcorrer dos finais de oitocentos, espelha a sensibilidade e os interesses culturais, filosóficos e científicos do proprietário comitente, António Augusto de Carvalho Monteiro (1848-1920), aliados ao virtuosismo do arquiteto-cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936). Da cultura e criatividade destas duas personalidades, resultou num ensemble arquitetônico eclético-revivalista, com particular enfoque para os estilos Manuelino, Renascentista. Medieval e Clássico.


    (Poço iniciático)

Visitamos também O Cabo da Roca, grande falésia com mais de 140 metros de altura considerado o ponto mais ocidental de Portugal continental, isto é, do território português sem considerar suas ilhas, e também o ponto mais ocidental da Europa continental. Ele está localizado na freguesia de Colares, que faz parte de Sintra, acerca de 40 km da região central de Lisboa, 16 km do centrinho de Cascais e 18 km da vila de Sintra.

  

      (Cabo da Roca)

 

 Dia 28/04.

Visita a Évora, capital da região centro-sul de Portugal, o Alentejo. No centro histórico da cidade encontra-se o antigo Templo romano de Évora (também conhecido por Templo de Diana). Nas proximidades, casas caiadas rodeiam a Sé Catedral de Évora, uma enorme estrutura gótica iniciada no século XII. A Igreja de São Francisco possui arquitetura gótica e barroca, juntamente com a Capela dos Ossos, decorada com ossos.

A Capela dos Ossos, repleta de caveiras e outros ossos, nasceu no local onde inicialmente era o dormitório e sala de reflexão dos frades. É formada por três naves de cerca de 18,70m de comprimento e 11m de largura. A luz natural entra estrategicamente nestas naves apenas por três pequenas frestas do lado esquerdo. É um local bastante escuro! Seja corajoso…

As paredes da Capela dos Ossos e os oitos pilares que a constituem encontram-se revestidos com ossos e crânios humanos, cuidadosamente dispostos, ligados por cimento pardo. As abóbadas são de tijolo rebocado a branco e pintadas com motivos que simbolizam ou aludem à morte. Para além das ossadas, a Capela dos Ossos, está também decorada com estátuas de cariz religioso e uma pintura estilo renascentista e barroco. O Palácio Nacional da Pena, popularmente referido apenas por Palácio da Pena ou Castelo da Pena.


    (Sé Catedral de Évora)

 

      (Igreja de São Francisco e Capela dos Ossos)

Visitamos também o Palácio da Regaleira, edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira, também designado o Palácio do Monteiro dos Milhões, pela alcunha do proprietário António Augusto de Carvalho.


   (Palácio da Regaleira)

Outra visita: Fábrica de Cortiça Azaruja - A empresa está presente ao longo de todo o processo, desde a extração da cortiça da árvore e respectivo tratamento, transformação e produção do produto final. A planta que produz a casca (cortiça) chama-se sobreiro.


 (Fábrica de Cortiça Azaruja)

Visitamos Castelo de Monsaraz como também, São Pedro de Corval, maior centro oleiro de Portugal.

   (Castelo de Monsaraz)


Outra visita: Vinícola de Esporão.


    (Vinícola de Esporão)

 Lembrando: Reguengos de Monsaraz, é desde 2004, cidade portuguesa, no distrito de Évora, na região do Alentejo e na sub-região do Alentejo Central. Esta cidade é sede do município de Reguengos de Monsaraz com 464,00 km² de área e 9 871 habitantes (2021).

   (Requengos de Monsaraz)


Dia 29/04 - Dia livre em Lisboa

Dia 30/04 – Turnê em Lisboa.

Ida a Casa que vende Pastel de Belém: No início do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno local de comércio variado. Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos e mosteiros de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores.

Numa tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por “Pastéis de Belém”.

Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, atraía os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.

Em 1837, inicia-se o fabrico dos “Pastéis de Belém”, em instalações anexas à refinação, segundo a antiga “receita secreta”, oriunda do Mosteiro. Transmitida e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente, na “Oficina do Segredo”. Esta receita mantém-se igual até aos dias de hoje.

De fato, a única verdadeira fábrica dos “Pastéis de Belém” consegue, através de uma criteriosa escolha de ingredientes, proporcionar hoje o paladar da antiga doçaria portuguesa.

    (Pastelaria) 

     (Pastel de Belém)


Mosteiro dos Jerônimos, obra-prima da arquitetura portuguesa do século XVI, classificado como Monumento Nacional e inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se numa das zonas mais qualificadas de Lisboa, um cenário histórico e monumental junto ao rio Tejo onde também marcam forte presença a Torre e o Centro Cultural de Belém. Ligado simbolicamente aos mais importantes momentos da memória nacional, o conjunto monástico fundado pelo rei D. Manuel conserva, ainda hoje, além da igreja manuelina, grande parte das magníficas dependências conventuais que contribuíram para a sua fama internacional, incluindo o Claustro quinhentista, o antigo Refeitório dos frades e a sala da Livraria.   

   (Mosteiro dos Jerônimos)

Restaurante Valenciano, em Campolide (Grande Lisboa) é reconhecido pela sua culinária portuguesa e grelhados no carvão, com destaque para o frango no churrasco. O Restaurante “A Valenciana” é atualmente um local de eleição para almoços e jantares de grupos de turismo e de negócios, bem como para a realização de festas e convívios.


    (Restaurante Valenciano)

01/05 Livre em Lisboa

02/05 - Viagem Óbidos.

Óbidos é uma vila portuguesa, do distrito de Leiria, situada na província da Estremadura integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro.

 A vila é sede do município de Óbidos com 141,55 km² de área e 11 924 habitantes (2021), tem costa no oceano Atlântico. Em 2007 o Castelo de Óbidos foi declarado pelo concurso as Sete Maravilhas de Portugal o segundo dos sete monumentos mais relevantes do património arquitetônico português.   

     Castelo de Óbidos)

Nazaré, vila portuguesa do distrito de Leiria sede do município homónimo. Situa-se na histórica província da Estremadura e integra a Comunidade Intermunicipal do Oeste na região do Centro. O pequeno município da Nazaré tem 82,43 km² de área e 14 885 habitantes (2021) e está subdividido em 3 freguesias. O município é rodeado a norte, leste e sul pelo município de Alcobaça e a oeste confina com o Oceano Atlântico.

O atual espaço urbano da vila aglutina três antigos povoados, Pederneira, Sítio da Nazaré e Praia da Nazaré e novos bairros da segunda metade do século XX, como a Urbisol ou o Rio Novo, surgidos em consequência da expansão natural dos três núcleos primitivos.

 

     (Vista Nazaré)

     (Nazaré)

Alcobaça, cidade da sub-região do Oeste, situado na região do Centro e no distrito de Leiria. A área urbana abrange cerca de 18 000 habitantes distribuídos pelas freguesias de Alcobaça e Vestiaria e por parte das freguesias de Aljubarrota, Maiorga, Évora de Alcobaça. Foi elevada ao estatuto de cidade em 1995. É célebre pela existência da Real Abadia do Mosteiro de Alcobaça, o qual tornou-se num monumento de forte atração turística.

É sede do município de Alcobaça com 408,14 km² de área e 54 973 habitantes (2021), o segundo mais populoso da Comunidade Intermunicipal do Oeste e do distrito de Leiria, está subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Marinha Grande, a leste por Leiria, Porto de Mós e Rio Maior, a sudoeste pelas Caldas da Rainha e a oeste pela Nazaré (que é rodeada por terra por Alcobaça), tendo dois troços de costa atlântica, a noroeste e sudoeste. O município alcobacense é policêntrico, possuindo, para além da cidade de Alcobaça, as vilas da Benedita, de São Martinho do Porto, de Alfeizerão, da Cela e de Pataias, e respetivas freguesias, como centros de referência.

A cidade está localizada a 92 km a norte de Lisboa (124 km via A8, ou 110 km via IC2 / A1), e 88 km a sudoeste de Coimbra (114 km via A8 / A17 / IC8 / A1, ou 105 km via IC2 / A1). 

 

     (Alcobaça)


Aveiro, cidade na costa oeste portuguesa fundada junto a uma laguna conhecida como Ria de Aveiro. Distingue-se pelos seus canais navegados por barcos coloridos (barcos moliceiros), tradicionalmente utilizados para a colheita de algas. Não muito longe do centro, conhecida pelos edifícios de estilo arte nouveau, encontra-se a Sé de Aveiro, com o seu proeminente campanário. O Museu de Aveiro, situado num antigo convento, possui um túmulo extravagante fabricado em mármore.

 

     (Aveiro)

Hospedagem em Gaia, Centro da indústria do vinho do Porto, Vila Nova de Gaia está repleta de caves com visitas e provas. Também conhecida pelas praias de areia, como a Praia da Madalena, e pelo Cais de Gaia, uma via cénica junto ao rio, com cafés com esplanadas e vistas panorâmicas do Douro. Pequenos restaurantes servem peixe grelhado e marisco na antiga vila piscatória da Afurada, onde pitorescas casas em azulejo ladeiam ruas estrei


    (Hotel Cliper)


     (Gaia)

Dia 03 /05 Tour Vale Douro

Porto é uma cidade costeira no noroeste de Portugal conhecida pelas pontes imponentes e pela produção de vinho do Porto. No distrito medieval de Ribeira, às margens do rio, ruas estreitas de paralelepípedos passam pelas casas e pelos restaurantes dos comerciantes. A Igreja de São Francisco é conhecida pelo interior barroco exuberante com esculturas douradas ornamentadas. O suntuoso Palácio da Bolsa, do século XIX, era um mercado de ações e foi construído para impressionar investidores europeus em potencial. Peso da Régua, é uma antiga freguesia portuguesa do concelho do Peso da Régua, com 5,76 km² de área e 5 292 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 918,8 hab/km².

Pela última Reorganização administrativa do território das freguesias, de acordo com a Lei nº 11-A/2013 de 28 de janeiro, esta freguesia juntamente com a freguesia de Godim passou a constituir a União das Freguesias de Peso da Régua e Godim.


    (Porto)

 

Quinta da Pacheca, propriedade vinícola com vista para o rio Douro, este hotel elegante numa herdade do séc. XVIII fica a 3 km da estação ferroviária da Régua e a 4 km do Museu do Douro.   

   (Quinta da Pacheca sala de degustação)

 

 Pinhão é uma pequena vila situada numa encantadora curva do rio Douro, situado a 20 quilómetros acima da cidade de Peso da Régua,                                                                                                                                          Vila Real é uma cidade portuguesa e capital da sub-região do Douro, pertencendo à região do Norte e ao distrito de Vila Real. É sede do Município de Vila Real que tem uma área total de 378,80 km², 49.574 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 131 habitantes por km², subdividido em 20 freguesias.


(Pinhão)

Dia 04/05 - Tour do Minho: Região Norte

                                                                  Guimarães, Habitualmente designada por Berço da Nacionalidade, a cidade de Guimarães possui características ímpares que a distinguem de outras cidades portuguesas e a colocam num lugar de relevo na História de Portugal, o que lhe confere tal epíteto: De acordo com o que reza a tradição, terá sido em Guimarães que nasceu e foi batizado aquele que, em 1179, viria a ser coroado o primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques;

Guimarães assumiu um papel de grande relevo no tempo do Condado Portucalense, pois era a sua villa mais importante; Guimarães terá sido palco da batalha de S. Mamede, cuja vitória de D. Afonso Henriques foi decisiva para a fundação da Nação Portuguesa ao garantir a independência do Condado Portucalense face ao Reino de Leão.

A origem de Guimarães remonta a uma villa, então designada Vimaranes, que se julga ser o genitivo do nome pessoal de origem Germânica  Vimara ou Guimara, o qual seria um dos donos desta terra. Com o passar dos séculos, a palavra foi evoluindo para Guimarães por via do Latim. No entanto, ainda hoje os habitantes de Guimarães são designados por "Vimaranenses".

No século X, a Condessa Mumadona Dias, tia do Rei Ramiro II de Leão e viúva do Conde Hermenegildo Gonçalves, manda construir na sua terra Vimaranes o convento de frades e freiras que se tornou num polo de atração e de fixação populacional. Para sua defesa, Mumadona manda erguer o Castelo, entre os anos de 959 e 968.

A então villa Vimaranes desenvolve-se em volta destes dois polos dinamizadores: o Convento e o Castelo.

No século XI o rei Afonso VI de Leão e Castela entrega o governo da Província Portucalense ao Conde D. Henrique, que para aqui vem viver. Este casa-se com D. Teresa (filha ilegítima de D. Afonso IV). Desta união nasce, em 1111, aquele que viria a tornar-se o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.

Em 1114, o Conde D. Henrique morre, tendo, poucos anos antes, outorgado foral à villa Vimaranes concedendo privilégios especiais aos seus moradores.

Em 1128, no dia vinte e quatro de junho, dá-se a Batalha de S. Mamede. O Campo de S. Mamede, junto ao Castelo de Guimarães, é apontado por vários historiadores como tendo sido um dos seus palcos. Esta batalha é travada entre as hostes de D. Afonso Henriques e as de sua mãe, D. Teresa e do Conde de Trava de Galiza, em que os primeiros defendiam a independência do condado face ao reino de Leão. Esta batalha é vencida por D. Afonso Henriques marcando assim os alicerces da nação Portuguesa.

Em 1179, D. Afonso Henriques é reconhecido Rei de Portugal pelo Papa Alexandre III.

No século XII, o Convento, fundado pela Condessa Mumadona Dias, vai ser transformado em Colegiada, que ao longo dos tempos vai ver o seu prestígio e importância valorizados face às doações e privilégios que lhe vão sendo concedidos por reis e nobres.

Com o passar dos séculos, Guimarães vai ser palco do desenvolvimento de algumas indústrias como sendo a cutelaria, a fiação e tecelagem de linho, a curtimenta das peles e a ourivesaria.

No plano religioso, a devoção pela Virgem Santa Maria de Oliveira faz da vila um importante centro de peregrinação.

Em volta dos seus dois polos dinamizadores - do Convento e do Castelo - vai ser construída uma muralha defensiva e, a ligá-los, forma-se a Rua de Santa Maria. Aos poucos, estes dois aglomerados urbanos vão fundir-se num único e a organização e fisionomia da vila intramuros pouco mudará após o século XV.

A instalação das ordens religiosas dos Dominicanos e Franciscanos, fora dos muros do burgo, vai contribuir para a urbanização extra-muros e consequente alargamento da cidade.

No ano 1853, a Rainha D. Maria II eleva a vila à categoria de cidade, sendo a partir daqui fomentado e autorizado o derrube das muralhas, muralhas estas das quais é ainda possível hoje em dia observar alguns vestígios.                         


(Guimarães)

(Guimarães)

Braga é uma das cidades mais antigas de Portugal, com mais de 2.000 anos de uma existência repleta de História, civilizações, povos e culturas. A civitas de Bracara Augusta foi fundada no ano de 20 A.C., no contexto das conquistas Romanas, sendo dedicada ao Imperador Augusto. Conhecida como a “Roma Portuguesa” pela abundância de praças, igrejas e capelas – 162, no total – Braga foi a maior e mais importante cidade no tempo do Império Romano, sendo ainda o ex-libris da Arte Barroca nacional, uma corrente artística que ainda se pode observar em locais como a Câmara Municipal, o Retábulo Principal do Mosteiro de Tibães, a Igreja de Sta. Madalena da Falperra e o Palácio do Raio.

Braga preserva uma enorme quantidade de edifícios cicatrizados pelo tempo, sendo lá encontrada a catedral mais antiga do país, a Sé de Braga, datada de 1070. É aqui que estão enterrados Dom Henrique e Dona Teresa, pais de Dom Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal.

Durante séculos, o seu Arcebispo foi o mais importante na Península Ibérica, pelo que é igualmente conhecida como a “Cidade dos Arcebispos”.

Com efeito, de acordo com um estudo da Bloom Consulting, 68% dos turistas associam Braga a religião ou a monumentos religiosos, uma vez que a maioria passa pela cidade num roteiro religioso, visitando os Três Sacro-Montes da cadeia montanhosa bracarense: o Santuário do Bom Jesus, o Santuário do Sameiro e o Santuário de Falperra.

Com a principal atração turística da região a ser elevada a Monumento Nacional em 2019, bem como classificada como Património Mundial da UNESCO, o Santuário do Bom Jesus do Monte irá certamente atrair mais turistas internos e estrangeiros, nos próximos tempos.

Vulgarmente conhecido como Bom Jesus de Braga, este santuário “vê a cidade por um canudo” do alto da sua colina. Os seus mais de 500 degraus da escadaria barroca, ornamentada por múltiplas fontes temáticas, dão acesso ao edifício de estilo neoclássico que recompensa os mais corajosos que até ali sobem. E a quem vai de funicular também.

Braga é assim um reflexo de Portugal, uma vez que o turismo religioso movimenta cerca de 7 milhões de pessoas todos os anos, representando mais de 700 milhões de euros em receitas anuais, segundo a Confederação do Turismo Português. À frente de Braga, só mesmo o Santuário de Fátima.

    (Braga)

Barcelos é uma cidade portuguesa inserida na sub-região do Cávado (NUT III), pertencendo à região do Norte (NUT II) e ao Distrito de Braga.

É sede do Município de Barcelos que tem uma área total de 378,9 km2, 116.766 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 308 habitantes por km2, subdividido em 61 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Viana do Castelo e Ponte de Lima, a Leste por Vila Verde e por Braga, a sudeste por Vila Nova de Famalicão, a sudoeste pela Póvoa de Varzim e a oeste por Esposende.


   (Lenda do Galo de Barcelos)

Há muitos anos um peregrino galego passou em Portugal a caminho de Santiago de Compostela para pagar uma promessa e hospedou-se numa estalagem minhota. Como levava um grande farnel e fazia pouca despesa, o hospedeiro, que era muito ganancioso, entregou o honrado peregrino à polícia acusando-o de roubo. O pobre chefe de família, sem que ninguém o defendesse, pois era desconhecido naqueles sítios, foi condenado à morte por enforcamento. Como última vontade, o galego pediu que o levassem até ao juiz que o tinha condenado. Quando o galego chegou a casa do juiz, ele estava com os seus amigos num grande banquete. Voltou a dizer-lhe que estava inocente e uma vez mais, ninguém acreditou nele... Então no seu desespero, reparou num galo assado que estava numa travessa em cima da mesa, pronto a ser comido, e disse: - É tão certo estar inocente como certo é esse galo cantar quando me enforcarem. Todos se riram da afirmação do homem, mas, resolveram não comer o galo. Quando chegou a hora de o enforcarem, o galo assado levantou-se e cantou mesmo! O juiz correu até ao sítio onde ele estava prestes a ser enforcado e mandou soltá-lo imediatamente. Hoje, o galo de Barcelos, de barro colorido, é conhecido até no estrangeiro e lembrará para sempre esta lenda. Para além da tradição e também a perpetuá-la, está a estátua de nosso Senhor do Galo, dentro de um nicho que se encontra no cimo de uma linda colina.

 

    (Barcelos)

Valença é uma cidade raiana portuguesa localizada na sub-região do Alto Minho, pertencendo à região do Norte e ao distrito de Viana do Castelo.

É sede do Município de Valença que tem uma área urbana de 9,49 km2[1], num total de 117,13 km2, subdividido em 11 freguesias, e 13.625 habitantes em 2021[2] sendo a sua densidade populacional de 116 habitantes por km2. O município é limitado a leste pelo município de Monção, a sul por Paredes de Coura, a oeste por Vila Nova de Cerveira e a noroeste e norte pela região espanhola da Galiza.

O ponto mais alto do município encontra-se no Alto da Recosta/Lagoas, a 782 metros de altitude.

Recebeu foral de D. Sancho I, sendo então designada de contrasta. Mudou para o atual nome em 1262. É designada por vezes por Valença do Minho. Foi elevada a cidade em 12 de junho de 2009.

Nasceu aqui o santo São Teotónio, o primeiro santo português, hoje padroeiro desta Cidade, e que foi um dos principais aliados do então jovem Dom Afonso Henriques na altura em que este proclamou a independência de Portugal.


   (Valença)

 Ponte de Lima é uma vila portuguesa localizada na sub-região do Alto Minho, pertencendo à região do Norte e ao distrito de Viana do Castelo. É sede do Município de Ponte de Lima que tem uma área urbana de 2,72 km2, num total 320,25 km2, subdividido por 39 freguesias, e 41.169 habitantes em 2021, sendo a densidade populacional de 128 habitantes por km2.

O município é limitado a norte pelo município de Paredes de Coura, a Leste por Arcos de Valdevez e Ponte da a, a sueste por Vila Verde, a sul por Barcelos, a oeste por Viana do Castelo e Caminha e a noroeste por Vila Nova de Cerveira.                                                                                                                                                                    

     (Ponte de Lima)

 Tui - Espanha, (em galego e oficialmente: Tui; em castelhano: Tuy) é um município raiano da Espanha que se encontra na comarca do Baixo Minho, província de Pontevedra, comunidade autónoma da Galiza. Tem 68,3 km² de área e em 2021 tinha 17 398 habitantes (densidade: 254,7 hab./km²). Situada à beira do rio Minho, esta é a principal fronteira – por autoestrada e caminho-de-ferro – entre a Galiza e Portugal (Valença do Minho).

O nome do município foi dado pelos romanos como Tude e mencionado pelos escritores Estrabão e Ptolemeu. Durante o período visigodo, a Catedral de Tui foi uma das sedes episcopais do reino da Galécia (corresponde à atual diocese de Tui-Vigo, mas chegou a abranger todo o Alto-Minho). Foi depois capital de uma das sete províncias do antigo Reino da Galiza até ao ano de 1833.

Hoje em dia, o centro do município está próximo da Loja de São Telmo. No alto do montezinho, a catedral preserva o período românico no seu vestíbulo principal e o gótico no ocidental.

A cidade tem dois museus, um dedicado à arqueologia e à arte sacra, e o outro é o museu diocesano.

    (Tui – Espanha)

Dia 05/04 – Passeio em Porto

Viagem de metrô. Passeio pela Estação de São Bento, Rua das Flores, Passeio pela Ribeira e Visita a Casa onde nasceu o Infante D. Henrique. Vimos a Torre dos Clérigos, Sé, Catedral do Porto. Almoçamos num dos Restaurantes do El Corte Inglês


     (El Corte Inglês


     (Rua das Flores)

 

     (Ribeira) 

 

 Dia 06/05. Permanência em Gaia.

Passeio Shop

    (Shopping)


Dia 07/05. Saída de Gaia.

Passeio em: Coimbra - Coimbra, uma cidade à beira-rio no centro de Portugal e antiga capital do país, alberga uma cidade velha medieval preservada e a histórica Universidade de Coimbra. Construída no local de um antigo palácio, a Universidade é célebre pela sua biblioteca barroca, a Biblioteca Joanina, e pela sua torre do sino do século XVIII. Na cidade velha encontra-se a catedral românica do século XII, a Sé Velha.

Uma das cidades mais antigas do país, foi a capital de Portugal antes de Lisboa, até 1255, e nela está o primeiro Panteão Nacional, o Mosteiro de Santa Cruz.

É uma cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, uma das mais antigas da Europa e das maiores de Portugal, fundada em 1290 como Estudo Geral Português por D. Dinis em Lisboa que depois várias instalações nas duas cidades, se fixou definitivamente na cidade do Mondego em 1537. Na história recente a população estudantil da Universidade teve um papel importante ao ser ativamente defensora dos valores da liberdade e democracia frente à ditadura do Estado Novo.

Coimbra é atravessada pelo rio Mondego, que nasce na Serra da Estrela, no sentido Este-Oeste.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas nela instaladas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro de Portugal continental, entre as cidades de Lisboa e do Porto. Ao nível de serviços oferecidos, é acima de tudo no ensino e nas tecnologias ligadas à saúde que a cidade consegue maior notoriedade. A população estudantil da cidade ronda os 37 mil matriculados, parte no ensino superior público não politécnico, parte no ensino superior público politécnico e parte no ensino superior privado.

O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da rainha Santa Isabel de Aragão, padroeira da cidade conhecida popularmente apenas por rainha santa. Foi Capital Nacional da Cultura em 2003. No dia 22 de Junho de 2013, a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foi declarada Património Mundial pela UNESCO

(Coimbra)

Tomar - Antiga sede da Ordem dos Templários, é uma cidade de grande encanto, pela sua riqueza artística e cultural. O expoente máximo está no Convento de Cristo, uma das mais importantes obras do Renascimento em Portugal. Qualquer que seja o motivo para visitar a cidade, subir ao castelo templário e descobrir a obra monumental do Convento de Cristo é imprescindível. A Charola é a parte mais antiga. Este oratório templário foi construído no séc. XII, moderno e avançado dispositivo militar do reino, inspirado nas fortificações da Terra Santa. Foi transformada em Capela-Mor aquando da reconstrução ordenada por D. Manuel I, no séc. XVI, altura em que o conjunto ganhou o esplendor arquitetônico que ainda hoje se preserva e que lhe justificou a classificação como Património da Humanidade.

A Ordem dos Templários estabeleceu-se em Portugal no séc. XII, para ajudar os primeiros reis portugueses na Reconquista Cristã e continuar as Cruzadas. O seu castelo, que fundaram em Tomar, em 1160, era na época o mais moderno e avançado dispositivo militar do reino, inspirado nas fortificações da Terra Santa.


(Castelo de Cristo) 

Ourém, renomeada a partir de Vila Nova de Ourém, é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Santarém, província da Beira Litoral, na região do Centro e sub-região do Médio Tejo, em Portugal. A cidade de Ourém contém duas freguesias inseridas na sua mancha urbana, Nossa Senhora da Piedade (Ourém) e Nossa Senhora das Misericórdias.

Ourém é uma cidade próspera, ao mesmo tempo antiga (possui um castelo) e moderna, com extensas avenidas. A cidade de Ourém é a sede da comarca judicial (com tribunal). É sede do município de Ourém com 416,68 km² de área, subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Pombal, a nordeste por Alvaiázere, a leste por Ferreira do Zêzere e Tomar, a sueste por Torres Novas (e pela Serra de Aire), a sudoeste por Alcanena e a oeste pela Batalha e por Leiria.

Existem duas localidades no município de Ourém com a categoria de cidade: são elas Fátima e Ourém. As localidades com categoria de vila são Caxarias, Freixianda, Vilar dos Prazeres desde 2004 e Olival em Junho 2009. A cidade de Ourém dista cerca de 26 km da cidade de Leiria, via EN 113, e cerca de 72 km da cidade de Santarém, via EN 356 / A1.

   (Castelo Ourem)

Fátima, é uma cidade portuguesa situada na Serra de Aire, sede da freguesia homónima do município de Ourém, na província da Beira Litoral, região do Centro de Portugal e sub-região do Médio Tejo, com 71,29 km² de área e 13.212 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é 185,3 hab./km².

A sua fama mundial deve-se ao relato das aparições da Virgem Maria reportadas por três pastorinhos de 13 de maio até 13 de outubro de 1917.

A nível eclesiástico, a cidade de Fátima é simultaneamente sede de diocese com a cidade de Leiria. O nome da, então, renomeada Diocese de Leiria-Fátima foi atribuído pelo Papa João Paulo II a 13 de maio de 1984. A única paróquia existente na cidade tem como orago Nossa Senhora dos Prazeres. A freguesia da Serra, como era originalmente conhecida, fora desmembrada da Colegiada de Ourém no ano de 1568.

Devido ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, situado no lugar da Cova da Iria, a cidade tornou-se num dos mais importantes destinos internacionais de turismo religioso, recebendo cerca de seis milhões de pessoas por ano

(Santuário de Fátima) 


 

   Dia 08/05. Lisboa de volta 


    (Hotel Ramada)

  (Parque de Goffin)


Dia 09/05. Retorno ao Brasil


  (Aeroporto)


NOSSA VIAGEM A PORTUGAL COM DILETOS AMIGOS 

(por Graça Melo)


Filosoficamente, o organizado seria o inorganizado. E não é que essa premissa me parece verdadeira? Sem muito planejar, compramos passagens para Portugal. Pascoal convidou alguns casais amigos e, no final, de todos os convidados, apenas dois deles, para nossa alegria, decidiram ir conosco. A compra das passagens já foi muito festiva, com direito a fotos, todos rindo da sua ausência de conhecimento, da ausência de prática de viajar para terras longínquas. Logo na compra das passagens e das diárias de hotel, equívocos foram cometidos, mas no final tudo se resolveu. E quem não comete equívocos? Mentiroso quem diz o contrário. Pois bem, compradas as passagens, caras por sinal, em face da brevidade do período de passeio, escolhidos os hotéis, que, não obstante serem muito bons, apresentaram preços elevados de suas diárias, ficamos a preparar nossa bagagem. Cada um com direito a uma mala de porão e uma de bordo. A primeira a pesar 23,9 quilos, a segunda sem poder ultrapassar 10 quilos. Tal qual marinheiro de primeira viagem, não verificamos o tempo em terras de Luís de Camões e muitas roupas, que não puderam ser usadas, encheram as malas, não deixando espaço para lembranças que todos gostariam de trazer para alegrar parentes e amigos do peito. Na bagagem, é verdade, estavam casacos de lã, xales, echarpes e até um gorro foi posto na mala, na certeza de que a Europa é fria, não tão fria quanto no final do ano, em que se avista nos cartões de Natal muita neve, mas fria ao ponto de exigir as indumentárias em alusão. Mas, para nosso desalento, demos com os burros n´água. Meu casaco preto de camurça, que me deixa elegante, não saiu do fundo da mala. O mesmo ocorreu com as demais peças que são usadas em tempo de frio. O gorrinho sobrou também no fundo da mala e nem mesmo o conheci, pois pertencia a uma das queridas amigas que foram comigo na viagem e não foi mesmo usado por ela em momento algum. Roupas leves tiveram de ser compradas, não obstante a existência de muitas delas em nossos armários aqui no Brasil. Mas, ultrapassados esses eventos, para mim, hilários, tenho a dizer que o passeio foi muito bom. Inesquecível. Compensou o dinheiro despendido com passagens e hotéis, compensou por demais o que gastamos com nosso competente guia turístico e compensou cruzar os mares num avião a uma altitude de 10 a 12 mil quilômetros, com temperatura externa de -55 graus. Primeiro, fomos muito bem recebidos no aeroporto pelo senhor Pedro, a pedido do empresário Rui Catalão, contratado para nos levar a diferentes lugares de Portugal, em agradáveis passeios turísticos.

 Acomodados no hotel, por sinal, um bom hotel, nos reunimos para traçar os próximos passos, porque, de acordo com o nosso contrato de passeios turísticos, sempre conduzidos e guiados por Rui, os passeios guiados seriam a partir do segundo dia após a nossa chegada em Lisboa. Durante o almoço no próprio hotel, e enquanto conversávamos, chegou, para minha profunda emoção e alegria, o mesmo podendo-se dizer de Pascoal, nossa amada filha, Ana Rita. Ela chegou a Portugal dois dias antes de nós e somente retornou a Londres após nossa volta ao Brasil. Ana Rita almoçou conosco e já deixamos combinado um passeio à cidade de Lisboa. Iríamos a alguns pontos turísticos interessantes, sempre visitados por todos que pisam o solo lisboeta. Realmente fomos a lugares tais como a praça Camões, praça do Comércio, Cais do Sodré e ainda tivemos tempo de ser fotografados junto à estátua do famoso escritor Fernando Pessoa. Esse foi o nosso primeiro passeio, após a nossa chegada à Lisboa. Depois das visitas, também almoçamos em um restaurante nas proximidades dos pontos turísticos visitados e foi nosso primeiro momento de degustar os deliciosos pratos da culinária portuguesa.

No dia seguinte, mais precisamente em 27 de abril, visitamos a esplendorosa Cascais, cidade que fica bem próximo de Lisboa e é muito agradável para nela residir. Dizem que brasileiros mais aquinhoados têm escolhido essa cidade, que integra a região metropolitana de Lisboa, para morar. Deslumbrados com Cascais e suas belas casas, nos dirigimos a Cintra, onde o Palácio Nacional da Pena é um  majestoso monumento que encanta todos que o conhecem. Sua foto já diz tudo, mas sua beleza ímpar e que impressiona por ter sido construído no alto da montanha, aproveitando as próprias rochas que ainda são vistas em determinadas estruturas. Deve ser vista de perto, assim como fizemos e como fazem todos aqueles que enfrentam grandiosa fila para ter o prazer de conhecê-lo, não só na fachada, ou seja, do lado de fora, mas em todas as suas dependências, que ainda mantêm os móveis que o guarneciam na época em que era utilizado por reis e rainhas de Portugal. No mesmo dia, ainda tivemos tempo de visitar o centro histórico de Cintra e a Quinta da Regaleira. O Cabo da Roca é emblemático, deve ser visitado também e assim o fizemos, por orientação de nosso guia. Trata-se de uma grande falésia com mais de 140 metros de altura considerado o ponto mais ocidental de Portugal continental, isto é, de parte do território português, sem considerar suas ilhas. Está localizado na freguesia de Colares, que faz parte de Sintra, a cerca de 40km da região central de Lisboa e muito próximo também de Cintra e Cascais. Tiramos muitas fotos para levar de lembrança desse lugar encantador. Como nosso objetivo, em 14 dias no solo português, era conhecer muita coisa, muitos lugares e monumentos seculares e outros modernos, assim como nos deleitar com as sólidas e belas construções, muitas delas antiquíssimas, prosseguimos nossa prazerosa empreitada e, assim, no dia 28 de abril fomos a Évora. Nessa cidade visitamos a igreja dos Ossos, sempre a despertar a curiosidade do visitante. Saindo de Évora, todos nós, quase no fim do dia, tivemos, ainda a oportunidade de visitar a Fábrica de Cortiça Aza, onde pode-se tomar conhecimento de todo o processo de fabricação do cortiço, que na verdade provem da casca da árvore de nome sobreiro. Não apenas conhecemos o processo de formação desse produto e das conhecidas rolhas de cortiça, como também compramos algumas peças artesanais (leque, candelabros, etc), na lojinha dentro da Fábrica, todos feitos de cortiça. E nosso encantamento não parou por aí, expandiu-se quando estivemos no Castelo de Monsaraz, de visita aconselhável, e de onde se avista uma belíssima paisagem, o mesmo podendo-se dizer da cidade com sua história. Estivemos num outlet, onde se tem oportunidade de escolher produtos variados e bem mais baratos do que em outros pontos de comércio, a exemplo de shoppings center

Fizemos alguns passeios nos dias que se seguiram, compramos produtos do nosso interesse em Lisboa e não nos recolhemos ao hotel sem antes passar pela Torre de Belém, Mosteiro dos Jerônimos e sem provar o delicioso e famosíssimo pastel de Belém, sempre servido acompanhado de um café quentinho, se assim desejar o turista. O Mosteiro dos Jerônimos tem uma história de vida e de luta que marcou a História do País e merece ser visitado. Não o adentramos para melhor conhecê-lo e viajar para o passado, porque na ocasião, estava fechado.

 Lisboa, como é do conhecimento de todos, tem bons restaurantes que o turista muito aprecia. Fomos almoçar no restaurante Valenciano que realmente é muito bom. Seus grelhados no carvão, a exemplo do saboroso frango no churrasco, justificam a imensa procura. Quem o conhece e experimenta esses pratos deliciosos, fica com vontade de voltar. Foi esse o nosso sentimento.

 No dia 01 de maio nada fizemos em Lisboa. Era dia do trabalhador e quase tudo estava fechado, então descansamos um pouco,  sem descurar de uma caminhada  agradabilíssima no Parque, bem próximo ao hotel onde nos hospedamos. E no dia seguinte, em 02 de maio, partimos em direção ao Porto. A caminho do Porto, visitamos Óbidos. Uma vila encantadora que integra o distrito de Leiria. Em Óbidos além da culinária, pode-se tomar a famosa ginja, servida em copinho de chocolate que também é consumido. Bem peculiar, o Castelo de Óbidos foi declarado o segundo dos sete monumentos mais relevantes do patrimônio arquitetônico português. Passamos algumas horas nessa cidade fantástica e, extasiados, prosseguimos nosso passeio turístico, apreciando a belíssima paisagem, até chegarmos em outra freguesia. Nosso guia e agora amigo Rui nos levou até ao Porto. A cidade do Porto é bem conhecida por sua história, culinária e muitas atrações, museus diversos e degustações de seu apreciado vinho. A baixa da Ribeira, tanto do Porto, quanto de Gaia, cidade muito próxima e onde ficamos hospedados, é bem frequentada pelos turistas. Acho até redundante dizer que se trata de lugares agradabilíssimos. Em dois dias ( 03 e 04 de maio) fizemos um passeio pelo Vale do  majestoso rio Douro. Precisamente no dia 04, visitamos a encantadora cidade de Guimarães, onde nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, reconhecido rei de Portugal no ano 1179 pelo Papa Alexandre III. Também estivemos em Braga e em Viana do Castelo, importantes lugares que o turista não pode deixar de visitar. Outras cidades também são dignas de visitação, pelo que foi prazeroso passar em Mafra, em Barcelos, dentre outras. Visitamos, ainda, o belíssimo vale do Minho, e estivemos também, tal qual beija-flores, na fronteira da Espanha, tendo o gostinho de passar por solo espanhol. E, ao retornar do Porto para Lisboa, nossos sítios visitados foram Coimbra, gloriosa e famosa cidade universitária, um berço de cultura e palco do saber, e também o Santuário de Fátima, onde rezamos, visitamos os túmulos dos três pastores, Lúcia, Francisco e Jacinta, e ainda tivemos tempo de comprar lembranças desse lugar de paz e muita fé. Tomar, a cidade dos Cavaleiros Templários, foi onde Pascoal e Saracura tiveram um encontro mais próximo com a história desses valentes guerreiros, podendo ser vistos na igreja local importantes registros em sua homenagem. A visita ao Convento de Cristo (O Convento de Cristo (século XII – século XVIII) é a denominação atribuída a um conjunto de edificações históricas situado na freguesia de São João Baptista, cidade de Tomar, Portugal. O início da sua construção remonta a 1160 e está intimamente ligado aos primórdios do Reino de Portugal e ao papel então desempenhado pela Ordem dos Templários, onde tinha a sua sede portuguesa, tendo subsequentemente sido reconfigurado e expandido pela herdeira Ordem de Cristo - wikipediaé um deleite à parte. Tudo é fantástico. As telas, desenhos no estilo da época e o ornamentadíssimo oratório encantam até mesmo o visitante de pouca familiaridade com o belo. Imperdível essa visita! Já em Lisboa, no dia seguinte, fomos à Torre do Tombo, ou seja, Arquivo Nacional de Portugal, onde Pascoal, não deixando de lado sua verve de historiador e escritor, fez importante pesquisa e pôde saber um pouco mais sobre a fabulosa história de Portugal,  País de grandes navegantes e de importantes descobrimentos, dentre os quais está o território brasileiro. Em Lisboa, antes de retornar ao Brasil, as últimas compras foram concretizadas e não deixamos de, mais  uma vez, nos deliciar com o saboroso bacalhau a lagareiro que somente os portugueses sabem preparar e muito bem. Aplausos!

Por fim, pegamos o voo da TAP de volta ao nosso amado Brasil e, por volta de 21 horas de 09 de maio, cá estávamos em desembarque no aeroporto de Recife, na correria para despachar as malas rumo a Aracaju, no voo das 23 horas e 55 minutos da empresa aérea Azul. Chegamos em Aracaju depois de 01 hora do dia 10 de maio de 2023, agradecendo a Deus por uma viagem tão maravilhosa, que permanecerá em nossa memória e no coração para todo o sempre.

Restou-me, confesso, a saudade de todos os lugares visitados em terras além mar. E uma saudade mais profunda de minha amada filha, Ana Rita, que esteve conosco durante toda a nossa estada em terras alienígenas e que também nos ajudou por demais, como uma verdadeira guia turística, levando-nos a lugares históricos de Lisboa, a exemplo da Baixa do Chiado, dentre outros, e nos brindando com sua calorosa e graciosa presença.

Importante dizer, ainda, que também nos restou uma profunda gratidão pela acolhida dos portugueses, pela lhaneza de Rui Catalão, que teve uma enorme paciência conosco, todos com idade acima dos sessenta, e com piadas e muitas histórias para contar enquanto éramos conduzidos de um lugar a outro.

Por fim, subsiste a esperança de, em breve, conhecermos novas paragens, tendo, quiçá, oportunidade de fazer uso das roupas de frio e até mesmo do gorrinho. 

(Graça Melo, em 10.05.2023)

Bibliografia: escritos de João Medeiros, encaminhados por whatsapp para os integrantes do grupo(wikipedia)


AMIGOS (Poema por Graça Melo) 


FOTOS DO LIVRO (cada capítulo)

      capa

     contra capa












naquela terra fria













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(sendo organizado)



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